António Coimbra de Matos é professor, psiquiatra, mas é, sobretudo, psicanalista. No desassossego que o caracteriza, considera que " O saber psicanalítico é um corpo de conhecimentos sempre refutáveis e provisórios. Por isso, vivo, transformável e evolutivo. " E que, perscrutando a sua identidade, toma Freud como um "(...) produtor de inovação, um sonhador lucido e um realizador intrépido". E que elege o sonho lúcido como um princípio da criação humana; com fé no progresso - das pessoas, da sociedade, da cultura e da psicanálise, “uma vez que é na evolução da vida e na transversalidade do saber que ela se insere."
António Coimbra de Matos descreve-se como um rural curioso, caído, na cidade, mas nunca completamente aculturado: “lesto entre fragas e silvas(…) e algo trôpego entre arranha-céus e salões, para quem o amor, vontade e determinação serão o “ trinómio da intervenção social”. Assim será António Coimbra de Matos: “com o pensamento na lua, o pé na estrada e o olhar nos outros”, como ele se refere. Acreditando que, se o cérebro se alimenta de informação, a alma se alimenta de afeto.
ISBN: 978-989-8384-28-7
Ano: 2014
Páginas: 79
