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Sugestões SaberLer
A tecnologia passou a controlar as nossas vidas?
Conseguirão os nossos jovens algum dia desligar?
Como pais, que modelos estamos a passar?
E a escola, qual o papel a desenvolver?
O mundo mudou!
Todos estamos mais ligados! E é esta ligação que está na base da Geração Cordão. Desta geração fazem parte os jovens que não conseguem desligar nem por um segundo: estão sempre online, comunicam online, passam horas imersos nas redes sociais com os amigos ou em jogos online, completamente alheios ao resto do mundo. Até que ponto será saudável? Como pais estaremos a agir bem? Como devemos gerir esta vontade de estar sempre conectado? Quando dizer que já chega? Estaremos nós a dar o melhor exemplo aos nossos filhos? O que podem as escolas e as comunidades fazer para melhor gerir a tecnologia na vida dos jovens?
Estas são algumas das perguntas que a Psicóloga Ivone Patrão responde ao longo deste livro que nos faz repensar a educação dos nossos filhos numa era em que tudo é digital. Um guião que pretende ajudar os pais, os professores e a sociedade a tornar as crianças mais felizes e melhor integradas na comunidade. Com testemunhos (de figuras públicas, um jovem youtuber, uma professora, um psicólogo, um enfermeiro e uma educadora), casos reais (reveja-se em muitas situações) e inúmeras dicas práticas para um consumo saudável da Internet!
Se o seu filho passa muito tempo online, este livro é para si!
Entre muitos outros temas, este livro aborda:
- O uso da Internet
- Likes, selfies, phubbing, youtubers, bloggers
- Estar online é seguro?
- Sexting, cyberbulling, ciberstalking, grooming
- Pegada digital
- Os pais como modelos
- Fosso digital entre pais e filhos
- O que os pais precisam de saber
- Vantagens e desvantagens das tecnologias
- Consumo saudável da Internet
- A dependência
- Construção de guiões de boas-práticas
A EM é agora aplicada em imensos cenários diferentes. Dependendo do contexto, os destinatários de EM poderiam ser referidos como clientes, pacientes, estudantes,supervisionados, consumidores, criminosos ou residentes. De forma semelhante, os fornecedores de EM poderiam ser conselheiros, educadores, terapeutas, apoiantes, praticantes, clínicos ou enfermeiras. Neste texto, usámos por vezes um termo contextual específico,mas a maior parte da nossa discussão de EM é genérica, e poderia aplicar-se em muitos cenários. Como convenção escrita, usámos habitualmente os termos conselheiro, clínico ou praticante, para nos referirmos a fornecedores gerais, e cliente, ou simplesmente, pessoa, como termos gerais para aqueles que são servidos pela
EM. Por razões de consistência, designamos os muitos exemplos de diálogo clínico dados neste livro por trocas entre um entrevistador e um cliente, independentemente do cenário.
O termo entrevista motivacional ocorre mais de mil vezes neste livro, e preferimos usar mais a abreviatura simples de EM, do que escrever sempre o termo por extenso, embora reconhecendo que esta abreviatura também tem outros significados específicos. Vários outros termos que ocorrem na linguagem diária têm significados particulares no contexto da EM. A maior parte dos leitores compreende prontamente estes significados, com base na nossa explicação inicial, e também a partir do contexto, e pode consultar o glossário
de termos de EM, no Apêndice A, se houver dúvidas.
Páginas: 514
Ano: 2016
Revistas Científicas